Hoje em dia, os blogs já fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas que acessam a rede e compartilham com os outros suas opiniões sobre assuntos variados.
Os blogs que encontramos pela internet, atualmente, não trazem mais aquelas características típicas dos diários online, onde pessoas mantinham informações constantes sobre suas vidas pessoais.
Grande parte dos blogs, hoje, são voltados ao jornalismo. E jornalistas de renome nacional passaram a utilizar o blog como ferramenta para, principalmente, informar os leitores. Dentre os blogs mais visitados na internet, encontramos pelo menos dois, que pertencem à jornalistas renomados.
A professora de webjornalismo e jornalista Pollyana Ferrari, em entrevista recente, disse que a experiência de um blog jornalístico é fundamental. “Não só para treinar a linguagem, mas para criar o hábito diário de se reciclar, navegar”, conta.
Pollyana ainda afirma que a convivência do jornalista com a web contribui para o aperfeiçoamento das ferramentas, já que, segundo ela, o primeiro passo para entender a blogosfera é navegar muito. “O blogueiro realmente incorpora o bordão 24×7. Sete dias por semana, 24 horas ligado”, diz.
O blog pode ter atualização constante, coisa que os jornais impressos não podem. Além disso, é possível a interação de várias mídias em um único lugar. É o que se chama de convergência de mídias.
Outro aspecto interessante, e que diferencia o blog dos outros veículos tradicionais de mídia, é a interatividade. Através dos comentário, é possivel que haja maior interação entre leitores e jornalistas, os responsáveis por produzir os textos. Essa comunicação entre o emissor e o receptor dão uma dinâmica produtiva, já que, através dela, é possivel saber quando um assunto agrada, ou não, ao público.
O caso de Paula Oliveira trouxe novamente à tona, as dificuldades enfrentadas por brasileiros no exterior.
No dia nove de fevereiro, a TV Globo anunciou que a advogada brasileira havia sido agredida por um grupo de skinheads enquanto conversava com a mãe ao celular e falava em português. Durante o ataque, os agressores teriam marcado o corpo de Paula com as letras SPV, partido político considerado xenófobo. Dez dias depois, a mídia divulgava reportagens dizendo que a advogada teria admitido ter feito declarações falsas à polícia de Zurique.
Ainda que Paula tenha confessado que ela mesma foi a responsável pelo suposto atentado, é constante o número de brasileiros que são vítimas de violência no exterior.
O mais grave de todos os casos envolvendo brasileiros é, sem dúvidas, o de Jean Charles de Menezes, que foi morto numa estação de metrô em Londres, ao ser confundido com um terrorista árabe, em julho de 2005. A polícia britânica foi responsabilizada pela morte do imigrante.
Outro assunto que foi bastante discutido após o incidente com a advogada brasileira, foi a existência das “barrigas” na mídia brasileira. No jargão jornalístico, dá-se o nome de barriga a uma notícia falsa, divulgada sem a devida apuração.
A barriga rendeu conseqüências ao país no exterior. O Ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim, fez críticas a Suíça – país onde ocorreu o caso. Segundo ele, o ataque contra Paula foi “grave” e “chocante”.
O caso da brasileira na Suíça não foi o único exemplo de barriga na mídia brasileira. Quem não se lembra da Escola Base? A barriga destruiu a vida de várias pessoas inocentes. Falta cautela aos jornalistas. Parece que alguns jornalistas se preocupam mais em dar a notícia em primeira mão do que confirmar se, realmente, o fato é verídico.
“Isso é uma vergonha”, como diria Boris Casoy, um dos grandes jornalistas do Brasil.
Perto da formatura os alunos ficam inseguros com relação ao futuro profissional. As dúvidas são freqüentes, e a ansiedade aumenta à medida em que o término do curso se aproxima. Alguns já saem da faculdade encaminhados, outros, encontram grandes barreiras no início da vida profissional.
José Ricardo Siqueira estuda Direito, mas, há 35 anos, é formado em um outro curso. Ele conta que hoje, quando sai da faculdade, as dificuldades são muitos maiores. “Você depende muito mais de ser competente, de ser um profissional capacitado, porque o mercado é muito mais exigente”, diz.
Por já estar empregado na área de sua primeira graduação, José Ricardo conta que está um pouco mais preparado para a nova carreira. “A base que o estudante adquire ajuda na escolha de uma nova profissão”, conta.
José Ricardo acredita que há falta de persistência dos alunos recém formados. “ É preciso brigar, batalhar e não ficar com a mentalidade de querer passar em concursos públicos e encostar no estado”, diz.
Com certeza, quem mais vai lucrar com esta grave crise econômica nos EUA serão os especuladores financeiros, pois não podemos esquecer que vivemos em uma total sociedade capitalista. Com esta crise que está acontecendo no mundo financeiro, o que se tem visto com freqüência é que os governos estão dando uma de "salva vidas" de entidades bancarias.
A crise que afeta o mundo reflete na não criação de empregos. O grande temor é que muitos percam seus empregos, tudo é uma bola de neve que vai crescendo e não sabe que tamanho vai ficar, depende o quanto do morro ela desce, no caso da crise até quando, que conseqüências, onde vamos parar, onde o mundo vai parar?
Com a dificuldade dos bancos conseguirem captar recursos no exterior as grandes empresas do Brasil ficam com dificuldade em conseguir linhas de créditos para possíveis investimentos e pagamentos de credores, e, com isto, gerando grande taxa de desemprego.
No final quem paga realmente será o povo brasileiro com altas taxas de juros, exageradas especulações financeiras por parte dos comerciantes atacadistas e varejistas e conseqüentemente refletindo no já raso bolso do consumidor. Com a falta de crédito na praça com certeza uma grande conseqüência pode ser a desaceleração da economia e diminuindo o crescimento do PIB.
Quando o castigo que se dá a uma criança pode se tornar uma forma de violência? Para alguns especialistas, o castigo físico não representa uma forma de educação, mas uma maneira de banalizar a violência e de plantar nas crianças, a idéia de que a violência física pode ser uma boa maneira de se resolver os problemas.
“Talvez pelo estresse do dia-a-dia, talvez por estar em um momento inadequado, nessas situações, um adulto pode perder a cabeça, e o que era um simples corretivo, pode se tornar uma forma de violência”, diz o pedagogo Valter Rodrigues.
O castigo é a forma de violência mais aceita pela sociedade, mas não é a única sofrida pelas crianças. Valter conta que existem outras formas de violência contra a criança. “Há a violência sexual e a psicológica, aquela que, através de palavras ou ações, as crianças sofrem danos em sua identidade e seu desenvolvimento. Esse tipo de violência é mais difícil de ser identificada, mas acontece com freqüência”, conta.
Fazendo uma análise da cobertura feita pela mídia, podemos relatar, no mínimo, três casos de violência contra crianças que ganharam repercussão nacional.
Em janeiro de 2006, um pedestre encontrou uma criança, abandonada dentro de uma sacola, nas águas da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Identificada poucos dias depois, a mãe da criança, a vendedora Simone Cassiano da Silva, foi presa e negou que tenha tentado matar a criança. Simone conta que entregou a filha a moradores de rua, por não ter condições psicológicas de criar a menina. As imagens do bebê sendo resgatado das águas da lagoa no dia 28 de janeiro comoveram o país e tiveram repercussão internacional. O bebê nasceu prematuro, passou dois meses no hospital e foi jogado na lagoa no dia em que deixou a maternidade. Um exame de DNA confirmou namorado de Simone não era o pai do bebê e a polícia acredita que a vendedora tentou se livrar da criança porque, na época, vivia com um homem e engravidou de outro.
Em 2007, o menino João Hélio Fernandes Vieites, de seis anos, morreu depois de ser arrastado por mais de sete quilômetros, preso ao cinto de segurança do carro onde estava, no Rio de Janeiro. O crime ocorreu durante um assalto. A mãe, uma amiga e a irmã de 13 anos de João conseguiram escapar, mas o garoto ficou preso ao cinto quando os assaltantes arrancaram com o carro A mãe do menino, Rosa Fernandes, foi rendida enquanto dirigia. Ela e a filha, que viajava no banco do carona, saíram do carro. No entanto, quando Rosa tentou pegar João, que estava no banco de trás, os criminosos arrancaram o carro em alta velocidade, com o menino pendurado. Motoristas e um motoqueiro que passavam no momento sinalizaram com os faróis. Os ladrões ignoraram e continuaram a fuga arrastando o corpo pelo asfalto. Na época, o delegado titular Hércules Pires do Nascimento afirmou que os bandidos sabiam que o menino estava preso ao carro e tentaram se livrar dele fazendo movimentos em ziguezague com o veículo. Cinco homens foram presos, entre eles um menor de, 16 anos.
Em março desse ano, Isabella Oliveira Nardoni, de cinco anos, foi encontrada no jardim do prédio em que seu pai mora, na zona norte de São Paulo. Isabella estava em parada cardiorespiratória e morreu, mesmo depois das tentativas de reanimação feita pelo Corpo de Bombeiros. A criança morava com a mãe, e visitava o pai a cada quinze dias. O pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá prestaram depoimento logo após a constatação da morte de Isabella.
Durante o depoimento, Alexandre contou que chegou ao edifício de carro, acompanhado da esposa e dos três filhos, que estavam dormindo. Ele contou que levou Isabella para o apartamento e a deixou dormindo no quarto dos irmãos, enquanto voltava à garagem para buscar os outros filhos. O pai disse que quando voltou ao apartamento, percebeu um furo na grade de proteção da janela e notou a ausência de Isabella. Em seguida disse ter avistado o corpo da menina no jardim. Depois de algum tempo de investigações (e algumas contradições), Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram acusados de terem jogado Isabella do apartamento. Eles chegaram a ser presos e passaram alguns dias na penitenciária.
Pelo fato de os supostos assassinos serem pais da menina, o caso tomou proporção nacional. A televisão saturou o assunto e apresentava informações novas a cada dia. As pessoas se sensibilizaram com o sofrimento da mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira, e rapidamente, o pai e a madrasta se tornaram vilões - ainda que nada tenha sido comprovado até hoje.
Os casos de violência contra menores devem ser denunciados ao Conselho Tutelar, órgão responsável por fiscalizar se os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente estão sendo cumpridos. Ao receber a denúncia, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.